Escola de samba se manifestou após o falecimento de Sofia, lamentando a partida da neném e anunciando que a cantora não terá substituta
Nesta segunda-feira (10/2), após Lexa confirmar o falecimento de sua filha Sofia, a Unidos da Tijuca se manifestou declarando que não vai colocar uma nova rainha de bateria no lugar da cantora. Sem desfilar no Sambódromo Marquês de Sapucaí (RJ), no próximo mês, a funkeira ganhou uma homenagem da escola de samba carioca por meio das redes sociais. Fernando Horta, empresário português e presidente do grêmio recreativo, escreveu um texto lamentando a partida precoce.
“Olórun Kò Sí Pure Ô. Através desta mensagem, que é também uma prece, desejamos nossos mais profundos sentimentos à Lexa e ao seu companheiro, Ricardo Vianna, pela passagem da menina Sofia de volta aos braços do Orum. Oxum, senhora da fertilidade, da maternidade e do amor, é a padroeira da Unidos da Tijuca e também a mãe de Logun-Edé, nosso enredo para o próximo Carnaval. Junto a cada mãe que chora está o choro de Oxum, e é nos braços dela, onde nos encontramos acolhidos, repletos de amor, doçura e afeto, que desejamos que toda a família esteja nesse momento”, disparou Horta.
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“Nossa pequena Sofia será, agora e para sempre, uma estrela a iluminar a vida de seus pais e familiares, e também uma estrela a iluminar os nossos caminhos. E é por respeito, consideração e carinho que anunciamos a decisão de não estabelecer ninguém à frente da bateria Pura Cadência para esse carnaval, num gesto de empatia, de importância e de homenagem. Estejam na paz e na luz!”, completou a autoridade à frente da Unidos da Tijuca. Em seu perfil oficial, a intérprete abriu o coração com os seguidores, recebendo apoio de fãs e celebridades.
“Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas para a gente… Foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada! Uma pré-eclampsia precoce com síndrome de Help, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI, sulfatando e lutando pelas nossas vidas, minha filha. Lembro da última noite, grávida, eu não conseguia dormir e você mexeu a noite toda. Você sabia me acalmar como ninguém, eu rezei tanto e implorei tanto para que tudo desse certo. Cantei para a barriga, fiz playlist de parto”, disse Léa Cristina.