Após alegar agressão no presídio, mãe de Henry Borel tem habeas corpus negado

Após alegar agressão no presídio, mãe de Henry Borel tem habeas corpus negado


Secretaria de Administração Penitenciária do Rio afirma ter adotado as medidas possíveis para garantir a segurança de Monique

O ministro Gilmar Mendes negou o pedido de habeas corpus de Monique Medeiros, presa desde 2023 acusada de participar do assassinato do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos. A decisão foi publicada na manhã desta segunda-feira (10/2). Monique alega ter sido vítima de um ataque por parte de outra detenta em um “atentado” na prisão.

Segundo o ministro, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio adotou todas as medidas possíveis para garantir a segurança de Monique no Presídio Talavera Bruce, incluindo sua separação imediata das outras detentas. Ela é mantida em cela separada e suas atividades são desenvolvidas em horário contrários aos das demais internas, como: banho de sol, assistência religiosa e assistência jurídica.

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Mauricio Almeida/Estadão Conteúdo

Monique Medeiros tem habeas corpus negadoMauricio Almeida/Estadão Conteúdo

Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

Monique Medeiros está presa desde 2023, por ordem do STFFoto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

Imagem: Brunno Dantas/TJRJ/Divulgação

Monique MedeirosImagem: Brunno Dantas/TJRJ/Divulgação


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) também observou que, durante a investigação do incidente, Monique não mostrou interesse em processar sua agressora: “Como se vê, a administração penitenciária adotou todas as medidas para salvaguardar a integridade física da paciente, apesar de seu desinteresse inicial em ver processada a agressora”, afirma o documento.

Agora, Monique deverá aguardar o julgamento de seu recurso pela 2ª Turma do STF. O debate sobre o caso terá início na sexta-feira, dia 14, em um julgamento virtual que se estenderá até o dia 21.



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