Presidente da CBF visita “Record” e discute compra da Copa 2026

Presidente da CBF visita “Record” e discute compra da Copa 2026


Encontro com Ednaldo Rodrigues reforça interesse da emissora em se tornar uma das principais transmissoras do futebol brasileiro

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, esteve na sede da Record, em Brasília, na última 5ª feira (6.fev), para uma reunião com executivos da emissora, com o intuito de discutir estratégias para o futuro do futebol no Brasil. O encontro teve como principal objetivo fortalecer a relação entre as partes, especialmente no que diz respeito à possível aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026, que será realizada em Estados Unidos, México e Canadá.

A reunião foi intermediada pela área comercial da Record, que tem conduzido as negociações relacionadas à transmissão de eventos esportivos. Além da Copa do Mundo, o Campeonato Brasileiro, cujos direitos de transmissão começam em abril, também foi abordado durante o encontro, segundo noticiou a Folha de S.Paulo.

Rodrigues manifestou interesse em uma nova opção de transmissão da Copa do Mundo em TV aberta, uma vez que, desde o mundial de 2014, no Brasil, a Globo detém a exclusividade das transmissões para todo o território nacional. A emissora da família Marinho já adquiriu os direitos de metade das partidas do torneio para todas as plataformas, enquanto as 52 das 104 partidas restantes ainda estão em negociação, sendo representadas pela empresa Livemode, que atua em nome da Fifa.

A Record busca garantir os direitos de exibição dos jogos da seleção brasileira, que também serão transmitidos pela Globo. No entanto, a emissora de Edir Macedo planeja transmitir os outros 51 jogos de forma exclusiva, o que tornaria sua programação mais atrativa e equilibraria a competição com a Globo, além de fortalecer sua posição nas negociações com o mercado publicitário.

Embora a Record ainda esteja avaliando os custos e benefícios dessa transação, especialmente por conta da curta duração do torneio, o fato de a emissora não transmitir um mundial de futebol masculino desde 1998, quando o evento foi realizado na França, torna a decisão ainda mais criteriosa.





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