‘Faz parte da minha vida, que hoje está muito longe da Fórmula 1’, comentou o ex-chefe da Ferrrari; em 2013, o ex-piloto sofreu um acidente enquanto esquiava e desde então sua condição é mantida em segredo pela família
Jean Todt, ex-diretor da Ferrari, compartilhou que realiza visitas frequentes a Michael Schumacher, cuja saúde permanece em segredo desde o trágico acidente ocorrido em 2013. Em suas declarações, Todt enfatizou a importância do relacionamento que mantém com Schumacher e sua família, afirmando que “nosso vínculo vai além do trabalho passado”. Ele também expressou respeito pela escolha da família em não divulgar detalhes sobre a condição do heptacampeão. “Vejo ele e sua família regularmente e com carinho. Nosso vínculo vai além do trabalho passado”, disse Todt, ao jornal italiano La Repubblica. “Faz parte da minha vida, que hoje está muito longe da Fórmula 1.”
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Aos 78 anos, Todt é uma das poucas pessoas com acesso a Schumacher atualmente. O francês afirmou ainda que apoia a decisão dos familiares de não revelar a atual condição clínica do alemão. “A família decidiu não responder à pergunta, uma escolha que respeito.” A amizade de Todt com Schumacher vai além da automobilismo. Em 2022, o ex-presidente da FIA revelou que tem o costume de acompanhar corridas de Fórmula 1 ao lado do heptacampeão.
Em outra oportunidade, ele contou que chegou a convidar o alemão para sucedê-lo no comando da Ferrari, mas teve a oferta negada. Todt chegou à Ferrari em 1993 e foi fundamental na hegemonia estabelecida pela equipe na Fórmula 1 no início do século 21. Dos sete títulos conquistados por Schumacher, cinco foram competindo pela escuderia italiana (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004). O alemão também venceu em 1994 e 1995, pela Benetton.
Em audiência em dezembro do ano, o promotor do caso envolvendo roubo de fotos e prontuários médicos do ex-piloto, ele estaria “parcialmente indefeso, precisando de cuidados e visivelmente marcado por seus ferimentos”. Em 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel nos Alpes franceses.
O alemão estava em uma área perigosa não demarcada entre duas pistas. Ele usava capacete, mas bateu a cabeça e sofreu um grave traumatismo craniano que o deixou em coma por meses. Sem detalhes dos médicos e dos familiares, Schumacher passou a ser cuidado pela mulher, Corinna, e por uma equipe especializada As informações sobre sua evolução do ex-piloto, atualmente com 56 anos, têm sido escassas, alimentando especulações e mantendo a curiosidade do público.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias