Presidente disse que nomeará a chefe do Departamento de Justiça, Pam Bondi, para liderar força-tarefa contra “discriminação” aos cristãos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), disse nesta 5ª feira (6.fev.2025) que assinará um decreto para combater o “preconceito anticristão” no país. Segundo o republicano, a medida seria realizada através de um órgão comandado pela chefe do Departamento de Justiça, Pam Bondi, que trabalharia para “defender os direitos” dos fiéis. As informações são da AP.
“A missão desta força-tarefa será deter imediatamente todas as formas de discriminação e perseguição anticristã dentro do governo federal, incluindo no Departamento de Justiça – que foi absolutamente terrível -, no IRS, no FBI e em outras agências”, disse Trump, durante o Café da Manhã Nacional de Oração (National Prayer Breakfast, em inglês) no Capitólio, em Washington.
O evento de orações é uma tradição anual dos EUA na primeira 5ª feira de fevereiro, que reúne líderes partidários e legisladores para uma confraternização. As declarações do republicano chegaram a uma abordagem mais próxima da religião cristã.
Nesse encontro, o presidente Trump disse que a sua relação com a fé mudou depois das duas tentativas de assassinato contra ele em 2024. O republicano pediu aos norte-americanos que “trouxessem Deus de volta” para as suas vidas.
Em um segundo evento em Washington, Trump criticou o ex-presidente Joe Biden (Democrata) por suposta “perseguição” aos fiéis ao processar indivíduos que defendem pautas antiaborto. O republicano também anunciou uma comissão sobre liberdade religiosa.
Trump disse que o trabalho nas comissões no órgão deve “processar totalmente a violência e o vandalismo anticristãos em nossa sociedade e mover céus e terras para defender os direitos dos cristãos e fiéis religiosos em todo o país”.
O republicano busca uma base aliada nos fiéis e religiosos. No 2º mandato, o presidente focou mais em diminuir pautas “woke”, termo para políticas progressistas nos EUA, no governo norte-americano, além de mover parte de seu apoio a temas conservadores.