O mesmo pessoalzinho de sempre vai se rebelar, viajar nas mais pitorescas teorias de conspiração, mas o SBT, assim como errou violentamente em querer, porque querer, ressuscitar o Chaves, acerta duas vezes em agora sinalizar a volta do Bozo.
Os dois, em um determinado momento, tiveram importâncias iguais e trajetórias também semelhantes na história da casa. Algo a ser destacado.
A diferença é que, mesmo sendo buscado nos Estados Unidos, o palhaço Bozo sempre exigiu produção local, permitindo enxergar nele o nosso toque de fazer televisão. Depois do primeiro, Wandeco Pipoca, e isto quando a TVS – São Paulo ainda nem existia, vieram os outros, Luís Ricardo, Arlindo Barreto e o Pula-Pula, Paulo Seyssel, todos com registros memoráveis e bem destacados.
Ainda neste primeiro semestre, todo o seu acervo de programas poderá ser encontrado no +SBT, incluindo os desenhos e especiais, além de participações eventuais do festejado palhaço na TV aberta. A primeira, muito a propósito, será no Circo do Tiru, após a oficialização do contrato. O Bozo, e aqui vale salientar, não será um produto de grade. Segundo acerto.
Por outro lado, o que pode ser apontado de bom, útil ou saudável no retorno do “Chaves” ou “Chapolin” e da sua exibição em horário nobre de uma grande rede de TV brasileira? Ou algo além de uma esmola de audiência, que em nada tem de positivo ou combina com os tempos atuais?
Como se vê, temos aí exemplos prontos e acabados, de dois pesos e duas medidas completamente disparatados. Um dos mais saudáveis, mas quanto ao outro…
Olha o futebol
Na sexta-feira, o repórter Caio Cappatto, da Band, deu um show de sensibilidade ao encontrar o torcedor santista João Paulo, que trocou uma sessão de quimioterapia para ir à apresentação do Neymar na sua volta ao Santos.
Um momento bem tocante. A repercussão foi tanta, que João Paulo foi convidado pelo clube para conhecer o craque.
Bonde da história
O jornalismo da Band, no entanto, em vez de trabalhar essa história e dar a ela merecido destaque, no dia seguinte limitou-se a um tímido registro, de apenas dois minutos, com imagens de celular gravadas pelo próprio torcedor.
Nada de mostrar onde ele vive, entender sua rotina ou entrevistá-lo sobre o encontro com o ídolo.
Ponto um
Em se tratando de Rodrigo Bocardi, nome no mercado após desligamento da Globo e naquilo que diz respeito à Record, a chance é zero de qualquer tipo de acerto.
Não há, é possível assegurar, qualquer interesse em conversar com ele.
Por sua vez
A Band, onde Bocardi iniciou carreira, por meio da sua direção, também reconhece no jornalista um grande profissional e que valorizaria ainda mais a sua equipe.
No entanto, por ora a chance também é nenhuma de poder sentar e negociar.
Situação diferente
O mesmo, no entanto, não se pode dizer sobre o SBT. Evidente que nada irá acontecer agora, tão imediatamente, ainda no calor dos acontecimentos,
Mas não se descarta uma possível conversa, quando a poeira baixar. O SBT, assim como aconteceu com Dony De Nuccio, tem uma forma diferente de ver as coisas.
Lado da Globo
Independentemente do bom trabalho sempre prestado pela Sabina Simonato, é certo que a Globo vai colocar alguém com ela na apresentação do “Bom Dia São Paulo”.
É tradição no seu jornalismo optar sempre por alguém das próprias fileiras. Prestigiar profissionais da casa. Resta saber quem.
Nome por fora
Rafael Colombo, ex-Jovem Pan, e já falado na CBN, é um dos nomes mais especulados para a vaga do Bocardi desde a noite da última sexta-feira.
É um profissional com história no jornalismo. E dos mais respeitados.
Malês
Antônio Pitanga acabou de gravar uma participação especial no remake de “Vale Tudo”, e agora volta suas atenções para a promoção de “Malês”, que chega aos cinemas em 10 de abril. O filme trata sobre a mais importante rebelião urbana de escravizados do Brasil, ocorrida em Salvador, em 1835.
Pitanga, seu diretor, tem participado de eventos por aqui e no exterior, e conta que o longa estará, este mês, na programação do Festival Pan-Africano de Cinema, em Burkina Faso.
Prioridade
O trabalho de preparação para “Êta Mundo Melhor!”, próxima novela das 18h na Globo, ainda demora um pouco. Será disparado em março.
Mas, Larissa Manoela já coloca esse expediente como prioridade na agenda. Viverá um dos principais papéis.
Próxima parada
O diretor Rudi Lagemann, o Foguinho, encerra em março as gravações de “Reis – A Esperança”, 13ª e última temporada da série, que estreia dia 28 de fevereiro no Univer Video e depois na Record, em data a ser definida.
Lagemann que já pode ser confirmado como diretor de “A História de Jó”.
Maratona
Nesta terça-feira, a partir das 19h30, o Canal Brasil exibe uma maratona de filmes estrelados por Paulo Betti.
Entre os títulos, “Lamarca”, “Guerra de Canudos”, “Doida Demais” e “O Paciente – O Caso Tancredo Neves”.
Bate – Rebate
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- … O jogo Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles terá transmissão da Rede TV!, ESPN e Disney+.
- A comédia “O Prazer é todo nosso”, com Juliana Martins, vai estrear em 8 de março no Teatro UOL, com direção de Bel Kutner…
- … Sucesso na temporada carioca, o espetáculo é recheado de histórias engraçadas sobre as experiências sexuais da atriz.
- Simples impressão ou o “BBB” em curso está menos ruidoso que as edições anteriores…
- … Percebe-se claramente que o efeito colônia de férias, adotado por alguns participantes, tem contribuído bastante para esta fase modorrenta…
- … No entanto, a experiência mostra que todo reality de confinamento sofre com tais percalços.
- De passagem pelo Brasil, Márcia Goldschmidt, que mora em Portugal, grava o “Sensacional”, programa da Daniela Albuquerque na Rede TV!…
- … Ainda não tem data escolhida para ir ao ar.