Uma pessoa permanece internada após briga de torcidas no Recife

Uma pessoa permanece internada após briga de torcidas no Recife


Segundo o Hospital da Restauração, a vítima apresenta quadro estável; a confusão se deu antes do jogo entre Santa Cruz e Sport no sábado (1º.fev)

Dos 13 pacientes atendidos na emergência do Hospital da Restauração, no Recife, vítimas da briga entre as torcidas do Sport e do Santa Cruz, 1 permanece internado na instituição nesta 2ª feira (3.fev.2025). O hospital não detalhou a situação, mas informa que a vítima de agressão física apresenta “quadro de saúde estável”.

A briga entre as torcidas organizadas dos 2 times se deu na tarde do sábado (1º.fev), antes mesmo de a partida ter sido iniciada no estádio do Arruda. Diversos vídeos publicados nas redes sociais mostram cenas de extrema violência. Três pessoas chegaram a ser internadas. Duas delas já foram liberadas.

Segundo as autoridades locais, 650 pessoas chegaram a ser conduzidas ao Batalhão de Polícia de Choque, suspeitas de participação na briga. A SDS (Secretaria de Defesa Social) de Pernambuco informou que 14 foram detidas.

Diante da situação, o governo de Pernambuco publicou uma portaria proibindo a presença de torcida nas próximas 5 partidas das duas equipes pernambucanas, tanto no Campeonato Pernambucano, como pela Copa do Nordeste.

A iniciativa de proibir a presença de público não foi bem recebida pelo Sport. Em nota publicada no domingo (2.fev), o clube disse “lamentar profundamente os atos de violência ocorridos no Recife no último sábado”, no entanto, “discorda veementemente da ‘solução’ apresentada pelo governo do estado, que proíbe a presença da torcida do Sport nos próximos 5 jogos na Ilha do Retiro”.

Segundo a direção do Leão, “a medida tomada penaliza apenas os verdadeiros torcedores, enquanto os responsáveis pelos atos criminosos seguem impunes, além de prejudicar uma cadeia do futebol”.

O Ministério do Esporte repudiou os atos de violência e afirmou que o confronto entre torcedores não condiz com os valores que a atividade esportiva deve promover, como respeito e convivência pacífica. O Ministério reforçou a necessidade de uma investigação rigorosa e a responsabilização dos envolvidos.


Com informações de Agência Brasil.





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