Equipe jurídica estima que mais de 300 pessoas foram lesadas pelo brechó “Desapego Legal”
O golpe do brechó “Desapego Legal” segue ganhando proporções. De acordo com os advogados de parte das vítimas, estima-se que mais de 300 pessoas tenham sido lesadas pela revendedora, com prejuízos que podem superar R$5 milhões. Além disso, a equipe apontou quanto tempo pode levar para o imbróglio finalmente chegar ao fim.
Em contato com o portal, o escritório Franco Grillo & Fogaça esclareceu que, considerando a quantidade de pessoas lesadas, o prejuízo total pode ultrapassar os R$5 milhões. Apesar dos valores elevados, a equipe jurídica acredita que a punição e o ressarcimento não devem levar um longo “período de apuração”.
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Caso as medidas de justiça sejam tomadas de forma imediata, a expectativa é que esse processo chegue ao fim o quanto antes e pode render penalidades criminais. Eles afirmaram que, caso seja confirmada a prática de crimes como apropriação indébita, falsificação e estelionato, os responsáveis pelo brechó responderão criminalmente.
Neste momento, a equipe jurídica destaca que os lesados pelo desapego tomem medidas para se proteger e tentar reaver o prejuízo: “Visando a proteção e ressarcimento dos prejuízos às vítimas devem o quanto antes procurar um advogado para promoção de ação judicial e representação junto ao Ministério Público”, afirmaram.
“A união das vítimas é muito importante para acelerar a busca pelo ressarcimento e apuração dos totais das pessoas lesadas, bem como dos prejuízos, pelo poder judiciário. Esta medida pode ser realizada através de medidas judiciais e de documento abaixo assinado”, os defensores afirmaram.
Em nossa reportagem, os advogados também destacaram algumas dicas essenciais para garantir a segurança nas compras online e evitar novos golpes. Entre as recomendações , estão: tirar fotos detalhadas dos bens adquiridos, realizar pesquisas aprofundadas sobre a reputação da empresa e exigir um contrato detalhado.
Vale destacar que em janeiro, o portal teve acesso a documentos de petições das vítimas, que indicam fraudes no pagamento e tentativas dos donos de “blindar” o patrimônio. Procurada pelo portal, a equipe jurídica que representa os donos do brechó, Felipe e Francine Prado, informou que não existe nenhuma condenação até o momento.