Ministério Público se opõe à progressão de pena de Cristian Cravinhos

Ministério Público se opõe à progressão de pena de Cristian Cravinhos


Laudo psicológico revela que detento enfrenta dificuldades em expressar suas emoções de maneira natural; ele é um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen

VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO – 23/01/2006Estadão Conteúdo
A manifestação do MP leva em conta os resultados de um teste psicológico

O Ministério Público de São Paulo se posicionou contra a possibilidade de Cristian Cravinhos progredir para o regime aberto. Ele foi preso em 2002, após ser condenado pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, crime encomendado por Suzane von Richthofen, filha do casal. A manifestação do MP leva em conta os resultados de um teste psicológico que apontou traços de personalidade disfuncional em Cristian.

O laudo psicológico revela que Cristian enfrenta dificuldades em expressar suas emoções de maneira natural, optando por estratégias de racionalização e distanciamento emocional. Sua expressão afetiva é descrita como rígida, o que compromete sua capacidade de reagir de forma espontânea, levando-o a ter respostas influenciadas por fantasias e percepções distorcidas da realidade.

A decisão sobre o pedido de progressão de pena ainda está pendente na Justiça. Cristian Cravinhos foi condenado em 2006 a uma pena de 38 anos de prisão pela participação no assassinato dos pais de Suzane, ao lado de seu irmão, Daniel Cravinhos. Enquanto Daniel e Suzane já conseguiram a progressão de regime, Cristian obteve o semiaberto em 2013, mas em 2018 recebeu uma nova condenação, totalizando mais quatro anos e oito meses por corrupção ativa.

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O exame psicológico também indicou que, embora Cristian tenha conhecimento das normas sociais, ele não se identifica com elas, apresentando características de imaturidade e falta de empatia. A Promotoria enfatiza a gravidade dos crimes cometidos e destaca que a previsão para o término do cumprimento da pena de Cristian é apenas em 2041. A defesa não se manifestou. O espaço da Jovem Pan permanece aberto.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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