Presidente eleito do Senado se emocionou ao falar do apoio que recebeu; teve 73 dos 81 votos dos pares
O presidente eleito do Senado, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se emocionou durante o seu discurso de posse neste sábado (1º.fev.2025) ao falar da família. Ele volta ao comando da Casa Alta depois de 4 anos.
A voz do senador embargou ao agradecer o seu antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem chamou de “amigo que a vida me deu”. Mas foi ao falar do pai, Samuel, que era um mecânico, e da mãe, Júlia, que Davi Alcolumbre chorou.
O senador recebeu 73 dos 81 votos. Foi a 3ª maior votação da história do Senado, ficando atrás apenas de José Sarney (2003) e Mauro Benevides (1991). Os adversários, Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), receberam 4 votos cada.
Mais cedo, defendeu a autonomia do Senado e as prerrogativas da Casa. Disse que a relação entre os Três Poderes tem sido “testado por desentendimentos”. Citou o caso das emendas.
“Quero ser claro: é essencial respeitarmos decisões judiciais. É essencial respeitarmos o papel do judiciário no nosso sistema democrático. Mas é igualmente indispensável respeitar as prerrogativas legislativas e garantir a esse parlamento que possa exercer o seu papel constitucional de legislar e representar o povo brasileiro”, declarou Alcolumbre.
Assista ao momento (2min08):
Já no discurso de posse como presidente do Senado, Alcolumbre disse que o Brasil “clama por pacificação”. Nesse contexto, disse que o Congresso Nacional deve ser “porta-voz” do sentimento nacional e que, eventualmente, “nem sempre agradaremos a todos“.
“É nesse contexto que o Congresso Nacional deverá ser porta-voz do sentimento dos brasileiros que nos colocaram aqui. Pensar e agir no sentido de facilitar a vida do cidadão, dando mais oportunidades, mais liberdades, mais sonhos. Por vezes, isso nos exigirá um posicionamento corajoso perante o governo, o Judiciário, a mídia ou o mercado. Nem sempre agradaremos a todos“, declarou.
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