Na última quinta-feira, 30 de janeiro, Eduardo Costa anunciou em suas redes sociais que ele foi absolvido pela Justiça da acusação de estelionato, encerrando um processo que se arrastava desde 2017. A investigação envolvia a venda de um imóvel em Capitólio, Minas Gerais. Em 2018, o casal comprador alegou que não recebeu informações sobre a existência de ações judiciais relacionadas ao terreno. O Ministério Público de Minas Gerais denunciou o cantor e seu então sócio, Gustavo Caetano Silva, mas a Justiça concluiu que ele não cometeu crime.
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Eduardo Costa celebrou a decisão em uma live no Instagram ao lado de seus advogados. Ele compartilhou como o processo afetou sua vida. “Hoje, para mim, é uma data importante. Há muitos anos eu vivia essa angústia, eu dormia e acordava pensando nisso. Sou um homem profissional no meu trabalho, amo minha família, gosto de estar com eles de alma leve”, afirmou.
Desabafo
O cantor também revelou como a situação impactou sua saúde emocional. “Muitas vezes, estava com a minha esposa pensando nisso. Ela perguntava o que eu tinha, mas às vezes, eu nem queria falar sobre o assunto, porque isso me deixava mal. Foi algo que me levou a um caminho que eu nunca imaginei estar, quase desenvolvi depressão, e as pessoas faziam eu me sentir doente”, desabafou.
Em sua declaração, ele reforçou sua inocência. “Deus mostra a gente que existem pessoas maravilhosas e que são enviadas por Ele para nos defender e hoje, 30 de janeiro de 2025, eu venho aqui anunciar pra vocês, junto com Tarlei e o Rafael [advogados], que eu sou inocente das coisas que essas pessoas me acusaram. Eu não sou um criminoso e nunca fui. E não dei prejuízo em ninguém”, disse.
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Decisão da Justiça
A Justiça concluiu que os compradores sabiam da situação do imóvel. Segundo os autos do processo, o contrato de compra e venda foi elaborado por advogados e toda a documentação foi analisada por um profissional contratado pelo casal Dimas de Paula e Rosalia de Paula.
O juiz destacou que, em uma negociação de alto valor, “o mínimo que se faz é conhecer bem os fatos existentes na região e os problemas que porventura envolvam o imóvel”. O imóvel negociado pelo cantor, localizado no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, tinha um saldo devedor de aproximadamente R$ 1,5 milhão com a Caixa Econômica Federal, além de várias ações trabalhistas e cíveis envolvendo os vendedores.
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A defesa de Eduardo Costa argumentou que as provas apresentadas não eram suficientes para uma condenação e pediam que ele fosse absolvido. Testemunhas confirmaram a versão do cantor, reforçando que não houve omissão de informações por parte dele. Diante disso, o cantor foi absolvido e celebrou o fim do processo que impactou sua vida por tantos anos.