Confira a seguir todos os detalhes sobre as duas aeronaves envolvidas no grave acidente aéreo
Na noite de quarta-feira (29/1), um avião comercial com 60 passageiros e 4 tripulantes colidiu no ar com um helicóptero militar que transportava 3 soldados em Washington D.C. As aeronaves envolvidas foram um helicóptero Black Hawk, utilizado pelas forças armadas dos EUA, e um jato Bombardier CRJ700 da American Airlines. Confira a seguir todos os detalhes sobre esses dois modelos.
Veja as fotos
Helicóptero Black Hawk
O modelo Black Hawk é um sucesso global. Fabricados pela empresa norte-americana Sikorsky, os helicópteros são usados há mais de 40 anos pelos militares norte-americanos.
Além dos Estados Unidos, também é usado pelas forças de mais de 30 países. Atualmente, são mais de 4 mil aeronaves do tipo em serviço em todo o mundo, sendo 2.135 apenas no Exército dos Estados Unidos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) também tem helicópteros deste modelo, que inclusive foram utilizados durante as enchentes do Rio Grande do Sul.
O UH-60 Black Hawk pesa quase 6 mil kg e pode transportar 11 pessoas sentadas, além de 4 tripulantes. O modelo permite transporte de carga de até 4 toneladas. Em voo, o helicóptero pode atingir quase 300km/h.
A cabine dos pilotos possui quatro monitores, além de radar para tempestades e mapas digitais. Segundo o fabricante, o helicóptero foi desenvolvido seguindo os padrões das Forças Armadas dos Estados Unidos. O modelo considerado o mais seguro e com melhor custo-benefício em operação atualmente.
Jato Bombardier CRJ700
O avião comercial envolvido na colisão é um Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.
O Bombardier CRJ700 pesa mais de 19,7 mil kg e pode transportar até 70 pessoas, a depender das divisões em classes. O modelo permite peso bruto carregado de até 30 mil kg. Em voo, o jato pode atingir até 876 km/h.
Segundo a fabricante, o avião foi lançado com o nome Canadair RJ 700 e teve o primeiro voo realizado em 1999. Este tipo de aeronave é considerada segura, apesar de antiga. O modelo é um dos principais concorrentes de aviões da Embraer. A aeronave, que tem turbinas na parte traseira e não nas asas, é usada por diversas companhias aéreas pelo mundo.
O Bombardier CRJ700 é um carro-chefe da aviação comercial regional. Existem cerca de 260 aeronaves desse modelo em serviço, de acordo com a Cirium, uma empresa de dados de aviação.
O avião que se envolveu no acidente foi fabricado em 2010, de acordo com a Administração Federal de Aviação. O jato foi registrado na American Airlines, mas operado por sua subsidiária integral, a PSA Airlines. A produção de novas aeronaves do modelo foi encerrada em 2020.