No Brasil, o preço ao consumidor final subiu cerca de 40% em 2024, saltando de R$ 29,62 em janeiro para R$ 42,65 em dezembro; nesta quarta-feira (29), o café arábica foi negociado a US$ 3,6655 por libra-peso
O preço do café atingiu um patamar histórico, o mais alto desde 1977, e deve permanecer elevado até o final do primeiro semestre de 2025. Essa situação é resultado de condições climáticas adversas e de estoques reduzidos. Na última quarta-feira (29), o café arábica foi negociado a US$ 3,6655 por libra-peso, um valor que mais que dobrou em comparação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, o preço ao consumidor final subiu quase 40% em 2024, saltando de R$ 29,62 em janeiro para R$ 42,65 em dezembro. Como o maior produtor de café do mundo, o Brasil enfrentou desafios significativos, incluindo geadas severas em 2021 e outros eventos climáticos que impactaram a produção. O consumo global de café continua a crescer, especialmente em países asiáticos como a China, enquanto os estoques mundiais estão em declínio.
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Em 2024, o Brasil exportou 50,443 milhões de sacas, representando um aumento de 28,5% em relação ao ano anterior. As previsões indicam que os preços do café continuarão altos, com a indústria transferindo os custos adicionais para os consumidores. Para 2024, a produção de café no Brasil é estimada em 54,2 milhões de sacas, o que representa uma queda de 2% em relação à safra anterior. Para 2025, a expectativa é de uma produção ainda menor, com 51,8 milhões de sacas projetadas. A recuperação da situação pode ocorrer apenas no final de 2025, desde que não haja novas adversidades climáticas. Mesmo que as safras melhorem, os preços não devem retornar aos níveis de 2023, quando a saca era comercializada por cerca de R$ 800,00, um valor que tornava difícil a subsistência dos agricultores.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira