Maravilla decidiu fazer a viagem de carro, uma escolha que acabou salvando sua vida
O jovem Jon Maravilla, patinador artístico americano, escapou por pouco de uma tragédia que vitimou dezenas de pessoas no voo 5342 da American Airlines, na última quarta-feira (29/1). O avião, que seguia de Wichita, Kansas, para Washington, D.C., colidiu com um helicóptero e caiu no rio Potomac, deixando pelo menos 74 mortos.
Jon deveria estar no voo, mas, devido ao tamanho de seu cachorro, foi impedido de embarcar. A companhia aérea informou que o animal não atendia aos requisitos de porte para viajar. Diante disso, Maravilla decidiu fazer a viagem de carro, uma escolha que acabou salvando sua vida.
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A bordo do voo estavam colegas patinadores, treinadores e familiares que haviam participado do Campeonato de Patinação Artística dos EUA em Wichita. Jon expressou sua dor pelas vítimas em suas redes sociais: “Uma tragédia. Não quero citar nomes, mas meu coração está com todos.”
O acidente abalou a comunidade esportiva. A Federação de Patinação Artística dos EUA divulgou uma nota oficial, lamentando profundamente a perda e oferecendo apoio às famílias das vítimas. “Estamos devastados por esta tragédia. Guardamos todos em nossos pensamentos neste momento difícil”, dizia o comunicado.
Jon Maravilla compartilhou, em tom de frustração, sua experiência no aeroporto antes de descobrir o ocorrido. Em sua conta no Instagram, ele relatou a negação de embarque: “Não é permitido passar pelo portão. Por favor, me tirem do Kansas.” Mais tarde, já na estrada, postou: “A jornada de 14 horas começa.”