Phil Pines, que trabalhou como assistente executivo de Sean ‘P. Diddy’ Combs, de dezembro de 2019 a dezembro de 2021, quebrou o silêncio sobre suas supostas experiências com o rapper na nova série documental do canal Investigation Discovery, “The Fall of Diddy” [A queda de Diddy].
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Pines falou pela primeira vez diante das câmeras durante o quinto episódio do programa, que estreou na terça-feira, 28 de janeiro. Ele alegou que decidiu compartilhar sua história para garantir que Combs e “pessoas como ele” não pudessem mais explorar outros.
Em um depoimento emocionante, Pines descreveu como era trabalhar para o rapper, revelando detalhes perturbadores sobre as chamadas “Wild King Nights” e outros eventos. Ele afirmou que era responsável por limpar quartos de hotel após essas festas, encontrando cenas de destruição, fluidos corporais, preservativos usados e até mesmo sangue.
Pines também alegou que Diddy o pressionou para participar de uma dessas noites, fazendo sexo com uma convidada. Ele descreveu o incidente como traumático e disse que se sentiu coagido a participar por medo de represálias.
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As alegações de Pines ecoam as de outras pessoas que trabalharam com Diddy, incluindo a ex-namorada do rapper, Cassie Ventura, que o acusou de agressão física e estupro em um processo judicial.
Apesar de dezenas de acusações e processos, a equipe jurídica de Diddy nega qualquer envolvimento em ato ilegal, afirmando que o rapper nunca abusou sexualmente ou fez tráfico sexual de ninguém.
No entanto, as alegações de Pines e outros acusadores pintam um quadro preocupante do comportamento do cantor.
A série documental “The Fall of Diddy” promete trazer à tona mais detalhes sobre as alegações contra o rapper e explorar o impacto de suas ações em suas vítimas. A produção também deve abordar a investigação em andamento contra Diddy, que foi preso em setembro de 2024 sob acusações de extorsão, tráfico sexual e exploração de prostituição. Seu julgamento está programado para maio deste ano.