Entenda como funcionará a eleição do Senado no sábado

Entenda como funcionará a eleição do Senado no sábado


Votação para presidente começa às 10h; os demais integrantes da Mesa serão escolhidos às 11h

A eleição da Mesa Diretora do Senado será realizada no sábado (1º.fev.2025). A sessão está marcada para começar às 10h, quando os senadores vão eleger o próximo presidente da Casa.

Os congressistas também escolherão os outros 10 integrantes do grupo às 11h. A nova gestão terá um mandato de 2 anos, que será trocado em 2027, depois da posse dos senadores.

A Mesa Diretora é responsável por dirigir os trabalhos legislativos. O presidente escolhido na eleição do Senado torna-se automaticamente presidente do Congresso Nacional.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é o atual presidente da Casa e é ele quem vai conduzir a sessão. 

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é o favorito para a sucessão de Pacheco. Ele é o indicado do atual presidente, apoiado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela oposição

O senador Marcos Pontes (PL-SP) lançou sua candidatura, embora o PL tenha definido apoio a Alcolumbre. Pontes disse não acreditar que o favorito atenderá pautas de direita. 

Os outros candidatos são Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

REGRAS 

A sessão só pode começar se ao menos 14 senadores estiverem presentes. Para a votação são necessários 41 senadores, no mínimo. O número equivale à maioria absoluta dos congressistas da Casa Alta (são 81 senadores).

A votação é secreta, presencial e em cédulas de papel. Diferente da Câmara, que realiza a eleição em urna eletrônica.

O pleito do Senado era realizado de maneira eletrônica até 2019. Na época, os senadores pediram pela mudança porque os congressistas queriam mostrar publicamente a sua escolha.

A opção foi feita depois que o então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, decidiu que a votação deveria ser realizada de forma fechada.

Na época, a questão do voto aberto ou fechado foi levada a plenário. A opção pelo voto aberto venceu por 50 votos a 2. Mas a decisão foi invalidada por Dias Toffoli.

Naquele mesmo ano, a eleição foi anulada porque havia 82 votos na urna.

Foram contadas 80 cédulas em envelopes fechados e duas cédulas depositadas na urna sem envelope. Depois de o problema ser identificado, foi determinado que a votação fosse refeita. Alcolumbre foi eleito presidente do Senado pela 1ª vez.





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