Brasil apresenta segundo maior juro real do mundo após novo aumento da Selic

Brasil apresenta segundo maior juro real do mundo após novo aumento da Selic


Decisão do Copom foi anunciada nesta quarta-feira (29), elevando a taxa básica de juros do país para 13,25% ao ano; ranking elaborado pelo Money You aponta Argentina em primeiro lugar

joelfotos/PixabayDinheiro e moedas de real sobrepostos
Taxa de juros reais do Brasil está atualmente em 9,18%, ficando atrás apenas da Argentina

O Brasil continua a ocupar a segunda posição no ranking mundial de países com as maiores taxas de juros reais, após o aumento na taxa básica de juros nesta quarta-feira (30), após o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) divulgar o aumento de um ponto na Selic. Segundo um levantamento realizado pelo Money You, a taxa de juros reais do Brasil está atualmente em 9,18%, ficando atrás apenas da Argentina, que lidera com 9,36%. A Argentina, que anteriormente estava na 28ª posição, subiu para o primeiro lugar devido a reduções na taxa de juros e na inflação. Em contraste, a Turquia, que liderava o ranking em dezembro, caiu para a 28ª posição.

A posição do Brasil no ranking é resultado de uma combinação de fatores econômicos. A taxa Selic, fixada em 13,25% ao ano, juntamente com a projeção de inflação de 5,50% para os próximos 12 meses, conforme o Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, são elementos centrais nesse cenário. Além disso, o contexto econômico do país é influenciado por questões fiscais, preocupações com o controle de gastos, inflação pressionada e a política monetária dos Estados Unidos, que mantém o dólar valorizado. Alterações na taxa de juros podem impactar a posição do Brasil no ranking. Um aumento de meio ponto percentual, por exemplo, pode levar o país à terceira posição, enquanto um aumento de 1,5 ponto percentual o colocaria em primeiro lugar.

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O setor produtivo brasileiro tem manifestado preocupações significativas sobre o impacto da alta dos juros. A principal crítica é que essa elevação encarece o acesso ao crédito, aumenta o endividamento da população e a dívida pública. Especialistas alertam que a política monetária atual pode sufocar o crescimento econômico e reduzir a capacidade de consumo da população. A crítica é que a política monetária está desalinhada com as necessidades reais do país, sendo considerada uma resposta simplista para um cenário econômico complexo.

*Com informações de Soraya Lauand

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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