Pedido feito à justiça quer os infratores sejam processados também nas esferas penal e administrativa
A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou uma ação judicial visando a recuperação de R$ 725 milhões em danos ambientais no Pantanal. O processo foi movido contra três grandes infratores que utilizaram motosserras e provocaram incêndios florestais, resultando na devastação de aproximadamente 6,4 mil hectares em Corumbá, no estado do Mato Grosso do Sul. A AGU reivindica R$ 212 milhões por cada ano de dano causado. As irregularidades que motivaram a ação foram reveladas durante a Operação Prometeu, realizada pela Polícia Federal. Essa operação tem como objetivo combater o desmatamento e os incêndios ilegais na região do Pantanal. A documentação apresentada na ação inclui laudos técnicos e fotografias que evidenciam os danos causados ao meio ambiente.
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Além da responsabilização civil, a AGU também busca que os infratores sejam processados nas esferas penal e administrativa. A ação não se limita apenas à reparação financeira, mas também inclui medidas para garantir a recuperação das áreas afetadas. A AGU solicitou ainda o bloqueio dos bens dos acusados, como forma de assegurar que os recursos necessários para a recuperação sejam disponibilizados. A situação no Pantanal é alarmante, e a atuação da AGU reflete a necessidade urgente de proteger esse bioma, que é um dos mais ricos em biodiversidade do Brasil. A expectativa é que a Justiça atenda aos pedidos da AGU, contribuindo para a reparação dos danos e a preservação do meio ambiente na região.
publicado por Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA
