Por Rita García – 27/01/25 às 03:01 – Última Atualização: 26 janeiro 2025
Depois de ser vista buscando casa nas proximidades da mansão do ex-marido Ben Affleck, em Brentwood, California, Jennifer Lopez voou até Utah para participar do Festival de Cinema de Sundance em Park City, no domingo, 26 de janeiro. A atriz e cantora de 55 anos começou a promover seu novo projeto “O Beijo da Mulher Aranha” [Kiss of the Spider Woman] ao lado do diretor Bill Condon e da co-estrela Tonatiuh.
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Desafiando a neve e o frio de Sundance, J-Lo estava feliz e ansiosa, já que considera que foi feita para esse papel em seu primeiro filme musical.
“Nunca senti na minha vida que nasci para interpretar um papel. E eu realmente senti com esse [filme]”, disse Lopez sobre sua personagem, a estrela de cinema Ingrid Luna.
“Amor é apenas amor e as pessoas são apenas pessoas. E para mim, isso ressoou muito profundamente por causa da minha própria vida e dos meus próprios filhos. E então eu realmente me apeguei a isso imediatamente e fiquei muito animada”, justificou na entrevista ao “Los Angeles Times Talks”.
O filme é uma releitura do musical vencedor da obra que ganhou o Tony Award de 1993 e do filme de mesmo nome de 1985, estrelado por Raul Julia e Sonia Braga, dirigidos por Hector Babenco.
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O Beijo da Mulher Aranha também é estrelado pelo mexicano Diego Luna como Valentin Arregui, um prisioneiro político de esquerda durante a guerra civil argentina na década de 1980. Preso ao lado dele está Luis Molina, interpretado por Tonatiuh, 30.
Cantar as músicas dos criadores musicais John Kander e Fred Ebb – e com o diretor de “Chicago” e “”Dreamgirls, Condon – foi “um sonho que se tornou realidade”, disse Lopez, que também está entre os produtores do filme, junto com o ex-marido Ben Affleck.
“Eu fiz [a cinebiografia de Selena Quintanilla-Pérez] Selena anos atrás, mas não era minha voz”, ela observou. “Eles queriam usar a voz dela. Eu dancei um pouco, mas não havia muita coreografia. Então este foi meu primeiro musical”, justificou.
O Beijo da Mulher Aranha
A obra explora temas como a opressão, a sexualidade, a arte e a política, em um contexto de ditadura militar argentina. A trama se desenrola em uma prisão, onde dois homens com realidades completamente diferentes dividem uma cela.
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De um lado, temos Valentín Arregui, um prisioneiro político de esquerda, que busca a liberdade e a justiça social. Do outro, Luís Molina, um homossexual efeminado, preso por “corrupção de menores”.
Para escapar da dura realidade da prisão, Molina conta histórias de filmes, especialmente sobre a Mulher-Aranha, uma heroína fatal e sedutora. Através dessas narrativas, ele cria um mundo de fantasia que os transporta para além das paredes da cela.
A princípio, os dois homens são muito diferentes e até mesmo hostis um ao outro. No entanto, com o passar do tempo, uma amizade inesperada se desenvolve, e eles encontram conforto e apoio mútuo.
A prisão é um microcosmo da sociedade opressora, e os dois homens enfrentam desafios físicos e psicológicos para sobreviver. A amizade que nasce entre eles se torna uma força poderosa para resistir à opressão.