Insatisfeito, PSD cobra por ministérios com maior vitrine

Insatisfeito, PSD cobra por ministérios com maior vitrine


De olho em 2026, sigla avalia que os órgãos que ocupa na Esplanada não têm potencial de entrega de resultados

O PSD (Partido Social Democrático) está insatisfeito com os ministérios que ocupa no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cúpula da sigla avalia que os órgãos chefiados por seus integrantes na Esplanada –Minas e Energia, Agricultura e Pesca– têm pouco potencial de entrega de resultados perto do peso político da sigla, a maior vitoriosa das eleições municipais de 2024, apurou o Poder360.

A preocupação gira em torno do legado que será deixado em 2026. Para uma das lideranças do partido, Minas e Energia não tem nenhum empreendimento que possa servir de vitrine, a Agricultura é mera coadjuvante do agronegócio e a Pesca “não tem rede nem anzol”. Por isso, a legenda busca obter cargos com maior visibilidade na reforma ministerial.

Na previsão de verbas que serão destinadas aos ministérios comandados pelo PSD no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) de 2025, 2 estão na faixa intermediária –Agricultura (R$ 10,7 bilhões) e Minas e Energia (R$ 10,2 bilhões) – enquanto outro está na lanterna –Pesca (R$ 257 milhões).

Diante disso, o partido se queixa de que alguns ministérios chefiados pelo MDB, como Transportes e Cidades, comandados por Renan Filho (MDB-AL) e Jader Barbalho Filho (MDB-PA), têm mais destaque, uma vez que entregam obras estruturantes para o país.

Enquanto o 1º possui um grande volume de obras de infraestrutura rodoviária e ferroviária, o 2º tem sob o seu guarda-chuva programas de mobilidade urbana, revitalização de áreas periféricas e habitação popular, como o Minha Casa, Minha Vida.

Outro ministério que é visto como uma grande vitrine pela sigla é o da Integração e do Desenvolvimento Regional, chefiado por Waldez Góes (PDT-AP), cuja indicação pertence à cota do senador Davi Alcolumbre (União-AP). 





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