Eleição foi alvo de críticas do Ocidente, com a líder da União Europeia descrevendo-a como vergonhosa
Aleksandr Lukashenko foi reeleito em uma votação amplamente contestada, na qual obteve 87,6% dos votos. Ele está no poder há 31 anos e, desde a eleição de 2020, cerca de 65 mil pessoas foram detidas. A Comissão Eleitoral anunciou que mais de 80% da população participou do processo eleitoral, que contou com quatro candidatos sem expressão significativa. A eleição foi alvo de críticas do Ocidente, com a líder da União Europeia descrevendo-a como vergonhosa. Desde que assumiu a presidência em 1994, Lukachenko mantinha uma postura de certa autonomia em relação ao Kremlin. No entanto, essa dinâmica mudou após os protestos de 2020, quando ele se aproximou de Vladimir Putin. A invasão da Ucrânia em 2022 solidificou essa aliança, com Belarus se tornando um ponto estratégico para as operações russas, servindo como base para tropas.
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A relação entre Belarus e Rússia se intensificou, refletindo um alinhamento político e militar mais forte. Lukachenko, aos 70 anos, não demonstra intenção de se afastar do poder e afirmou que não tem planos de sucessão. Em suas declarações, ele enfatizou: “Não pretendo morrer tão cedo”, indicando sua disposição em continuar governando. A situação política em Belarus continua tensa, com a repressão a opositores e a falta de liberdade de expressão sendo questões centrais.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA