A fonoaudióloga Flávia Puccini, responsável pela saúde da família de Viih Tube e Eliezer, avaliou Ravi, filho do casal, no último fim de semana. Após a consulta, ficou decidido que o bebê passará por uma frenectomia, mesma intervenção realizada anteriormente em sua irmã mais velha, Lua, conforme a médica revelou para o jornal OGlobo.
A frenectomia corrige a anquiloglossia, conhecida como língua presa, e requer preparo prévio. Dra. Flávia explicou, em suma: “O meu papel é preparar, é corrigir a disfunção oral”. Segundo ela, a disfunção ocorre quando a musculatura da boca não funciona corretamente, o que pode afetar tanto bebês que amamentam quanto os que não amamentam.
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A profissional logo detalhou o processo: “A gente precisa preparar essa boquinha, regular essa musculatura para quando a gente fizer o procedimento […] a cicatrização fica melhor”. A preparação e o acompanhamento pós-cirúrgico foram decisivos para o sucesso da intervenção em Lua, que teve sua fala e alimentação aprimoradas após o tratamento.
Especialista explica melhor a anquiloglossia e frenectomia
A fisioterapeuta Dra. Lígia Conte destacou também ao OGlobo que a anquiloglossia é mais comum do que muitos imaginam, afetando grande parte da população devido à presença de um gene dominante. Ela explicou que, quando não tratada, essa condição pode causar dificuldades na amamentação, digestão, problemas ortodônticos e até desvios posturais dos filhos.
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A especialista então ressaltou que o diagnóstico precoce e a intervenção adequada podem reduzir os efeitos da língua presa na infância e na vida adulta. “Com um diagnóstico precoce e a intervenção adequada, os impactos na vida da criança e na vida adulta podem ser minimizados, além de muitos sofrimentos hoje normalizados na maternidade, como a dor ao amamentar e o desmame.”
Nos Estados Unidos, o aumento nos diagnósticos e tratamentos reflete a conscientização sobre a condição. A frenectomia a laser é o procedimento mais indicado, realizada em poucos minutos com anestesia local. Porém, Dra. Lígia alerta: “Muitos bebês simplesmente são submetidos ao ‘pic’, sem reabilitação na sequela, o que traz ainda mais danos”.
