Ex-BBB detalhou luta contra o vício e contou que busca ajudar pessoas que enfrentam o mesmo problema
O ex-BBB Diego Grossi, que participou da 14ª edição do reality, revelou recentemente que sofreu uma recaída em seu vício em jogos de azar, apesar de estar em tratamento. Em entrevista ao F5, da Folha de S. Paulo, ele contou que retomou o foco no processo de recuperação e que tem tentado ajudar outras pessoas que enfrentam dificuldades semelhantes.
“Ninguém sabia, digo aqui em primeira mão. Eu acabei jogando há duas semanas, mas já parei de novo. Perdi, como sempre, e saí bem rápido”, afirmou Grossi, que começou a jogar após ser contratado para divulgar uma plataforma de apostas no Instagram.
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Durante a transmissão, o ex-BBB lamentou o impacto dos jogos na vida de muitas pessoas. “Eu recebo mensagens de pessoas que perderam seus negócios, seus casamentos, perderam muito dinheiro e devem a agiotas. Gente que não consegue parar de jogar. É uma epidemia”, disse. Ele destacou também a importância da educação financeira e seu desejo de ajudar quem enfrenta o mesmo problema.
Atualmente, Diego trabalha como chef, organizando eventos gastronômicos que incluem desde churrascos até pratos com frutos do mar. Ele busca cuidar da saúde mental com acompanhamento psiquiátrico e tenta reconstruir sua vida profissional, após declarar dificuldades para conseguir um emprego formal. O influenciador contou que está procurando emprego com carteira assinada e mora de favor com a mãe e a sogra.
“Quando a gente sai do programa é uma euforia, uma coisa tão louca, que você acha que virou artista e vai viver disso para sempre”, comentou Diego, que perdeu R$ 100 mil em jogos, somando apostas esportivas e cassinos. Ele também revelou que recebia R$ 5 mil mensais para promover uma plataforma de apostas nas redes sociais.
Grossi, que é pai de Enrico, de 4 anos, fruto de seu casamento com a também ex-BBB Franciele Grossi, enfatizou a gravidade da situação. “Recebo milhares de mensagens de gente que perdeu empresa, loja, casa, que está devendo agiota, pensando em tirar a própria vida. Tem muita gente adoecida. Mas é uma doença à qual ninguém quer dar ouvidos porque tem muito dinheiro envolvido”, concluiu.