Ministro de Minas e Energia destacou que o empresário demonstrou um interesse significativo em participar das discussões, especialmente no projeto Casa de Energia
O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, está participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Durante o evento, ele anunciou um convite especial ao renomado empresário norte-americano Bill Gates para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém no final deste ano. Silveira destacou que Gates demonstrou um interesse significativo em participar das discussões, especialmente no projeto Casa de Energia, que foca na transição energética no Brasil. Este projeto é parte do esforço do governo brasileiro em promover uma matriz energética mais limpa e renovável, e Silveira foi escolhido pelo presidente Lula para representar o país no evento em Davos.
No decorrer do fórum, o ministro Silveira abordou os desafios enfrentados pelo setor elétrico brasileiro, com ênfase na geração e transmissão de energias renováveis. O Brasil é reconhecido como uma referência mundial nesta área, graças à sua extensa rede de transmissão. Um dos anúncios mais significativos feitos por Silveira foi a integração do estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional, que atualmente depende de energia proveniente da Venezuela. Este anúncio será formalizado durante a COP30, reforçando o compromisso do governo brasileiro com a expansão das energias renováveis.
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Além disso, Silveira teve um encontro com o ministro da África do Sul, país que sediará o encontro do G20 este ano. Durante a reunião, discutiram-se estratégias para melhorar a qualidade de vida das populações mais pobres e promover a integração energética entre os países. O ministro ainda se reuniu com o diretor executivo da Agência Internacional de Energia, onde enfatizou o interesse do Brasil em atrair investimentos no setor energético, visando gerar emprego e renda. As discussões em Davos incluíram práticas comerciais eficazes, mobilização de investimentos e financiamentos, além da identificação de áreas-chave para colaboração em energia renovável, tanto no Brasil quanto em escala global.