Suspeitos de integrarem a quadrilha responsável pelo sequestro de Luciana Curtis e sua família foram presos nesta quinta-feira (23/1). O crime ocorreu em novembro, quando a modelo, acompanhada do marido e de uma de suas filhas, foi sequestrada ao sair de um restaurante. A família foi mantida em cativeiro em um barraco em Brasilândia, bairro de São Paulo, cercada por cobras e escorpiões, durante 12 horas.
No total, doze mandados de prisão são cumpridos em São Paulo contra suspeitos de participação no crime. Nenhum dos suspeitos teve sua identidade revelada. Entre os presos estão três mulheres.
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A polícia localizou os suspeitos após reconhecer uma mulher que recebia dinheiro da quadrilha em uma lotérica onde trabalhava. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a mulher foi identificada em novembro, logo após o sequestro.
Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. A polícia realiza operações nas cidades de São Paulo, Suzano e Guarulhos em busca de mais suspeitos.
Relembre o caso
O crime aconteceu quando a família deixava um restaurante de comida japonesa na avenida Pio 11, na zona oeste de São Paulo, na noite de 27 de novembro de 2024. Os criminosos renderam Luciana, Henrique e a filha de 14 anos, obrigando-os a entrar no próprio carro da família. Levados para um cativeiro improvisado na zona norte, eles passaram a noite sob ameaças, enquanto os sequestradores exigiam transferências bancárias.
Na manhã seguinte, os reféns foram liberados pelos sequestradores. Em uma rua próxima, encontraram funcionários municipais que os acolheram e acionaram as autoridades.
O desaparecimento foi percebido por outra filha do casal, que não acompanhava os pais naquela noite. Estranhando a ausência prolongada, ela entrou em contato com um tio, que rapidamente acionou a Polícia Civil. A DAS iniciou as investigações imediatamente e utilizou a localização por GPS de um dos celulares das vítimas para encontrar o cativeiro.