O nadador olímpico fez revelações sobre a relação com o irmão de Daniele, ligação com o familiar dentro do “BBB25” e a aceitação após se assumir gay
Brandonn Almeida, nadador profissional, conhecido pela atuação nos Jogos Olímpicos, Pan-Americanos e Sul-Americanos, pela primeira vez abriu o coração sobre a sua orientação sexual, relação de amizade com o primo Maike Cruz do “BBB25” e a polêmica com Diego Hypólito. Sem rodeios, conversou com o portal LeoDias, em uma entrevista exclusiva e repleta de sinceridade. Se sentindo confortável, o esportista deu um basta nas especulações e trouxe à tona o seu lado da história.
“Eu e o Diego nos conhecemos, sim, temos alguns amigos em comum. Acho que é um papo que a gente vai ter aqui fora quando ele sair, vamos conversar para entender. Os meninos sempre tiveram admiração pela trajetória do Diego como atleta. O que acontece na casa é outra dinâmica. Uma coisa é você admirar a pessoa como profissional e outra coisa é a convivência dentro de um jogo. Existem questões de estratégia, de personalidade e de conexões que vão determinando as interações lá dentro. Nós nunca conversamos sobre o Diego nesse sentido, não falamos nada que pudesse influenciar na relação deles na casa”, disparou Brandonn.
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Homofobia
“Me dá muita tristeza ver que algumas pessoas levantam a hipótese dos meninos terem questões com o Diego por serem homofóbicos, isso é um delírio gigantesco. Sou atleta profissional desde os 13 anos e, como muitos sabem, sou gay. O Maike é meu primo e sempre esteve ao meu lado, moramos juntos por dois anos. Nossa convivência sempre foi incrível! Também conheço o Gabriel há muitos anos, porque ele sempre foi o melhor amigo do Maike. Mas a gente se aproximou mais quando treinávamos no Corinthians, durante três anos (2011 – 2013). Eu já era assumido e o fato de eu ser gay, nunca foi questionado”, completou Almeida.
Aceitação
“O Maike sempre me apoiou e nunca, nem por um segundo, teve qualquer tipo de questionamento sobre a minha sexualidade. Na minha família, ele é um dos que mais me apoia, inclusive convidou meu namorado para ceia de Natal, que foi na casa dele. Deixou bem claro que fazia questão da presença dele, mas infelizmente ele não pode ir. Inclusive, a primeira pessoa da minha família que me viu com um namorado foi o Maike”, contou o nadador.
“Estava andando na Rua Augusta, em São Paulo, de mãos dadas com meu namorado na época e, por acaso, cruzei com o Maike e Gabriel. Eles falaram com a gente, conversamos e cada um seguiu para seu rolé. Não teve constrangimento, não teve recriminação, só acolhimento e compreensão. Eu sempre tive o apoio do meu primo e não aceito que ninguém associe o nome dele e também do Gabriel à homofobia”, finalizou o atleta para o portal LeoDias.