Denúncias de intolerância religiosa têm aumento 66,8%

Denúncias de intolerância religiosa têm aumento 66,8%


Desde 2021, as denúncias cresceram impressionantes 323,29%; Dados revelam que os grupos mais atingidos por atos de intolerância incluem a umbanda, com 151 casos, seguida pelo candomblé, que contabilizou 117

Antonio Cruz/Agência BrasilAntonio Cruz/Agência Brasil
Grupos mais atingidos por atos de intolerância incluem a umbanda, com 151 casos, seguida pelo candomblé, que contabilizou 117

Em 2024, o Disque Direitos Humanos (Disque 100) registrou um total de 2.472 denúncias relacionadas à intolerância religiosa, conforme dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Esse número representa um aumento significativo de 66,8% em comparação ao ano anterior, 2023. Desde 2021, as denúncias cresceram impressionantes 323,29%. Os dados revelam que os grupos mais atingidos por atos de intolerância incluem a umbanda, com 151 casos, seguida pelo candomblé, que contabilizou 117. Outras religiões afetadas foram o evangelicalismo, com 88 denúncias, o catolicismo, com 53, o espiritismo, com 36, e o islamismo, que teve 6 registros. A maioria das vítimas identificadas são mulheres, totalizando 1.423.

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Os estados que mais reportaram casos de intolerância religiosa foram São Paulo, com 618 denúncias, seguido pelo Rio de Janeiro, que registrou 499, e Minas Gerais, com 205. Esses números evidenciam a necessidade de um olhar atento para a questão da diversidade religiosa no país.

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, enfatizou a importância da laicidade do Estado e do respeito às diferentes crenças. Ela também lembrou que o Dia do Combate à Intolerância Religiosa, instituído pela Lei Federal nº 11.635/2007, é uma data que homenageia Mãe Gilda de Ogum, uma figura que enfrentou perseguições por sua fé. As denúncias de intolerância religiosa podem ser feitas através do Disque 100, que está disponível 24 horas por dia. Além desse canal, os cidadãos também podem utilizar plataformas como WhatsApp e Telegram para relatar casos. É importante ressaltar que as denúncias são gratuitas, anônimas e fornecem um número de protocolo para que os denunciantes possam acompanhar o andamento de suas queixas.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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