Corregedoria da PM prende segundo policial suspeito de executar delator do PCC

Corregedoria da PM prende segundo policial suspeito de executar delator do PCC


Número de detidos por envolvimento no caso chega a 24, sendo 17 policiais militares, cinco policiais civis e duas pessoas ligadas ao homem apontado como olheiro do crime, que continua foragido

RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOColetiva de imprensa com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrit
Entrevista coletiva da Força Tarefa que investiga a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach

A Corregedoria da Polícia Militar prendeu nesta terça-feira (21) um soldado suspeito de ser o segundo atirador no assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O soldado Ruan Silva Rodrigues, do 20º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, foi detido em sua residência, na cidade de Cotia, e encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes.

Com esta prisão, o número de detidos por envolvimento no caso chega a 24, sendo 17 policiais militares, cinco policiais civis e duas pessoas ligadas ao homem apontado como “olheiro” do crime, que continua foragido. A Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública, composta pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelas corregedorias das polícias Civil e Militar, coordena as investigações. As autoridades acreditam ter identificado todos os executores do crime e agora concentram esforços na busca pelos mandantes.

A investigação revelou que os dois agentes apontados como atiradores, o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Denis Antônio Martins, além do tenente Fernando Genauro, suspeito de dirigir o veículo usado na execução, estavam no local do crime, segundo geolocalização de seus celulares. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento do ataque, em que Gritzbach foi atingido por dez tiros ao deixar a área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto.

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As autoridades consideram o assassinato uma retaliação à delação premiada de Gritzbach, na qual ele revelou esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo policiais e integrantes do PCC. A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido encomendado por membros da facção criminosa, mas ainda não identificou os mandantes. A Secretaria de Segurança Pública reforçou que “nenhum desvio de conduta será tolerado” e que as investigações seguem para responsabilizar todos os envolvidos.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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