Meta mantém checagem de conteúdo fora dos EUA mesmo com suspensão

Meta mantém checagem de conteúdo fora dos EUA mesmo com suspensão


CEO da Meta, Mark Zuckerberg, explicou que a remoção dos verificadores de fatos nos Estados Unidos foi motivada por falhas no sistema, que levaram a casos de censura indevida

Kirill KUDRYAVTSEV / AFPMeta
Esta ilustração fotográfica criada em 8 de janeiro de 2025, em Frankfurt am Main, oeste da Alemanha, mostra o logotipo da gigante da mídia Meta exibido em um smartphone. A gigante das redes sociais Meta, em 7 de janeiro de 2025, reduziu as suas políticas de moderação de conteúdo, incluindo o encerramento do seu programa de verificação de factos nos EUA no Facebook e Instagram, numa grande mudança que está em conformidade com as prioridades do novo presidente Donald Trump. A UE rejeitou em 8 de janeiro a acusação do chefe do Meta, Mark Zuckerberg, de que o bloco praticava “censura” com suas regulamentações tecnológicas. (Foto de Kirill KUDRYAVTSEV/AFP)

A Meta decidiu manter a prática de checagem de conteúdo fora dos Estados Unidos, mesmo após a recente suspensão dessa atividade no país. Nicola Mendelsohn, responsável pelos negócios globais da empresa, informou que a Meta irá monitorar os efeitos dessa mudança nos EUA antes de tomar decisões sobre a implementação em outras regiões do mundo. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, explicou que a remoção dos verificadores de fatos nos Estados Unidos foi motivada por falhas no sistema, que levaram a casos de censura indevida. Essa decisão reflete uma tentativa de ajustar as práticas da empresa em resposta a críticas sobre a eficácia da checagem de informações.

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Na Europa, a situação é diferente, pois a União Europeia impõe exigências rigorosas às plataformas digitais para que combatam a desinformação, sob a ameaça de multas significativas. Por isso, a Meta continuará a colaborar com verificadores de fatos em nível global, pelo menos por enquanto, enquanto observa as repercussões de suas decisões.

Mendelsohn ressaltou que a empresa está atenta ao desenvolvimento da situação ao longo do ano, indicando que mudanças podem ocorrer dependendo dos resultados observados. Além disso, Zuckerberg também se referiu à sua interação com Donald Trump, que elogiou a nova abordagem da Meta e criticou a administração Biden por supostamente promover a censura nas redes sociais.

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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