A psicanalista Elainne Ourives, em conversa com a nossa reportagem, analisou o impacto dessa condição a qual a medalhista olímpica está exposta
Daniele Hypólito abriu o coração no “BBB 25” em meio às lágrimas, e revelou se sentir excluída pelas pessoas dentro e fora do confinamento, afirmando também a dificuldade para se abrir com os demais participantes.
A psicanalista Elainne Ourives, em conversa com a nossa reportagem, analisou o impacto dessa condição a qual a medalhista olímpica está exposta e explicou de que forma isso pode impactar seriamente na saúde emocional da atleta, sobretudo, como enfrentar e superar essas situações.
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Segundo Elainne, se sentir excluído pode ter um efeito devastador emocionalmente e na performance da ex-atleta no jogo. A especialista explicou que, com base em estudos de neurociência e física quântica, a rejeição ativa áreas do cérebro ligadas à dor emocional, afetando a percepção de realidade e diminuindo a capacidade de atrair conexões genuínas e oportunidades estratégicas no jogo.
“Para lidar com esse sentimento, ela pode aplicar práticas de autoconsciência e reprogramação mental, como: meditação, gratidão ativa, diálogo assertivo e vulnerável”, recomendou.
Elainne também analisou o impacto da relação pessoal de Daniele com o irmão, Diego Hypólito. Internautas observam um comportamento “problemático” entre eles e consideram Diego “bruto” com a irmã.
Segundo a psicanalista, relações familiares podem carregar padrões inconscientes que influenciam a forma como as pessoas lidam com conflitos e rejeições.
“No caso de Daniele e Diego, é importante observar sinais de desequilíbrio nas trocas emocionais; comunicação desrespeitosa ou agressiva, com comentários que diminuem o outro; e repetição de padrões familiares. Daniele pode trabalhar a reprogramação mental, utilizando ferramentas como afirmações positivas e visualizações, para ressignificar essa relação e atrair uma convivência mais harmônica”, disse a especialista.
Durante o jogo, a ex-ginasta tenta evitar brigas no BBB. Ela já propôs, por exemplo, que nesta edição não houvesse brigas e que as confusões fossem resolvidas na base da conversa.
O comportamento, segundo Elainne, reflete seu desejo de criar um ambiente mais harmônico, mas pode entrar em conflito com a dinâmica do jogo.
“O público do programa geralmente busca intensidade emocional. Esse comportamento também demonstra empatia e desejo de resolução pacífica de conflitos. Para que isso funcione no confinamento, seria necessário encontrar um equilíbrio entre a assertividade e a busca por harmonia, o que pode ser desafiador em um ambiente competitivo”, analisou.
Outras críticas à Daniele se destacaram nos últimos dias, como quando Eva a chamou de “dramática”. O comportamento pode ser um reflexo de traumas ou rejeições passadas, como descreve Elainne.
“Quando alguém carrega memórias de rejeição ou abuso, a tendência é reagir intensamente a situações de exclusão. Traumas impactam profundamente o sistema límbico, parte do cérebro responsável pelas emoções, e isso pode desencadear comportamentos de autoproteção”, contou ela.
Durante a festa deste sábado (18/1), Diego Hypólito mencionou que, talvez, o sentimento de exclusão que estão sentindo dos brothers possa ser “mania de perseguição”.
De acordo com a psicanalista ouvida pelo portal, o caso deve ser analisado sob duas perspectivas.
“Se Daniele acredita que está sendo excluída, é provável que sua frequência vibracional esteja sintonizada com padrões de baixa energia, o que pode criar uma realidade de exclusão, mesmo que não seja o caso. Mas, se há sinais concretos de isolamento pelos outros brothers, isso pode ser percebido por Daniele como um espelhamento de experiências de rejeição passadas”, contou Elainne.
O “BBB 25” estreou no último dia 13 e já contou com a primeira formação de Paredão: as duplas Arleane e Marcelo, Diogo Almeida e Vilma, e Edilberto e Raissa disputam as vagas do reality. A eliminação acontecerá nesta terça-feira (21/1).