Ianka Cristini, Bruno Martins e Talia Pereira são acusados de mais de três crimes
A defesa de Ianka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas, feita pelos advogados Mathaus Agacci, Rogério Nunes, Luiz Ricardo Rodriguez Imparato e Daniele Bezerra dos Santos, se manifestou nesta sexta-feira (17/1) sobre a prisão dos três acusados de crimes de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, dentre outros delitos contra a ordem tributária e economia popular, transgressões contra as relações de consumo e exploração de jogos de azar. Os trio foi preso no começo desta em Balneário Camboriú, Santa Catarina, durante a investigação de alvos da Operação Lance Final.
“Após análise dos autos da investigação, foi possível constatar uma série de incorreções nas premissas adotadas pelos investigadores que respaldaram suas equivocadas conclusões”, afirmam os advogados.
Veja as fotos
Segundo eles, uma intimação dos representados para depoimento ou quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático seria suficiente para comprovar que não houve nenhum crime.
“Todos os valores recebidos a título de publicidade foram devidamente declarados à Receita Federal e os impostos estão pagos. Todos os bens pertencentes à lanka estão devidamente declarados e são titulados por si e por suas empresas”, continua a nota. A defesa garantiu que irá comprovar a inocência dos três presos.
Leia a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA
A defesa técnica de Ianka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas, representada pelos advogados Mathaus Agacci, Rogério Nunes, Luiz Ricardo Rodriguez Imparato e Daniele Bezerra dos Santos, lamenta que precipitadamente tenha sido requerida a prisão dos seus representados.
Após análise dos autos da investigação, foi possível constatar uma série de incorreções nas premissas adotadas pelos investigadores que respaldaram suas equivocadas conclusões.
Na realidade, uma simples intimação dos representados para depoimento ou até mesmo uma quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático teria demonstrado que não houve prática de qualquer crime.
lanka se limitou a trabalhar como influenciadora digital e realizar publicidades à plataformas de jogos online que estão operando legalmente no Brasil, com autorização do Governo Federal.
Todos os valores recebidos a título de publicidade foram devidamente declarados à Receita Federal e os impostos estão pagos. Todos os bens pertencentes à lanka estão devidamente declarados e são titulados por si e por suas empresas.
Em tempo, a defesa manifesta confiança nos órgãos incumbidos da persecução criminal e no Poder Judiciário, bem como informa que a inocência de lanka, de Bruno e de Talia será reconhecida ainda durante a investigação.
Florianópolis/SC, 17 de janeiro de 2025.