Secretário de Segurança da cidade de São Paulo rejeita câmeras corporais para GCM

Secretário de Segurança da cidade de São Paulo rejeita câmeras corporais para GCM


Para Orlando Morando, Guarda Civil Metropolitana não deve ser considerada uma força de segurança, mas sim uma guarda patrimonial, o que, em sua visão, torna desnecessário o investimento

MARCELO ESTEVÃO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOPrefeito Ricardo Nunes faz a entrega de viaturas elétricas à GCM
Secretário da Segurança Urbana de São Paulo diz que GCM não deve ser considerada uma força de segurança

O novo secretário de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando, manifestou sua oposição ao uso de câmeras corporais pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). Segundo ele, a GCM não deve ser considerada uma força de segurança, mas sim uma guarda patrimonial, o que, em sua visão, torna desnecessário o investimento em tais dispositivos, especialmente devido à baixa letalidade da corporação. Morando, que anteriormente foi prefeito de São Bernardo do Campo, decidiu deixar o PSDB para integrar a administração do prefeito Ricardo Nunes. Ele afirmou que não tem pressa em escolher um novo partido e que consultará o prefeito quando achar necessário para essa decisão.

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Apesar de sua posição contrária às câmeras corporais, o secretário planeja aumentar significativamente o número de câmeras de monitoramento na cidade. O objetivo é elevar de 23 mil para 40 mil câmeras com tecnologia de reconhecimento facial, como parte do projeto Smart Sampa, que visa modernizar a segurança urbana. Em relação à colaboração com o governo federal, Morando mencionou um convênio recente que permite o acesso a dados sobre veículos irregulares. Ele reforçou que a GCM deve ser vista como uma guarda patrimonial, o que fundamenta sua resistência ao uso de câmeras corporais na corporação.

As prioridades de Morando incluem a atuação da Defesa Civil, especialmente em situações climáticas adversas, além do controle de aglomerações, como os chamados “pancadões”, que têm causado incômodo nas comunidades. Para enfrentar esses desafios, ele pretende implementar o programa “Noite Tranquila”, que visa aumentar a presença de segurança nos finais de semana. O novo secretário também destacou que, embora a segurança pública seja uma atribuição do Estado, as prefeituras estão assumindo um papel cada vez mais relevante nesse contexto. Morando enfatizou a necessidade de um entendimento claro sobre as responsabilidades e os custos associados à segurança pública, a fim de garantir uma gestão mais eficiente.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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