Netanyahu agradece a Trump e Biden por acordo de reféns

Netanyahu agradece a Trump e Biden por acordo de reféns


Israel e Hamas chegaram nesta 4ª feira (15.jan) a uma solução de cessar-fogo para a guerra que dura há mais de 1 ano e 3 meses

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), agradeceu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), em conversa  nesta 4ª feira (15.jan.2025), pela ajuda americana nos esforços para a libertação de reféns israelenses. Em um comunicado na rede social X, o gabinete do premiê israelense afirmou que os dois líderes conversaram por ligação telefônica durante a noite.

Na conversa, Netanyahu disse estar “comprometido em devolver todos os reféns da maneira que puder” e elogiou as declarações de Trump sobre a parceria entre os dois países para “garantir que Gaza nunca seja um refúgio para o terrorismo”.

O premiê israelense e o presidente eleito dos EUA vão se encontrar em Washington para uma reunião nos próximos meses “discutir esta e outras questões importantes”.

Netanyahu também conversou com o atual presidente dos EUA, Joe Biden (Democrata), a quem agradeceu “por sua assistência em avançar no acordo dos reféns”.

CESSAR FOGO EM GAZA

Israel e o grupo extremista Hamas chegaram nesta 4ª feira (15.jan) a um acordo de cessar-fogo para a guerra que dura há mais de 1 ano e 3 meses. A medida será implementada em 3 fases a partir de 19 de janeiro, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani.

Na 1ª fase, 33 reféns mantidos pelo Hamas serão libertados seguindo o critério de gênero e idade. Mulheres, idosos e crianças terão prioridade. Segundo o serviço de inteligência de Israel, o grupo ainda detém cerca de 98 prisioneiros, mas estima-se que apenas metade deles possam estar vivos.

PAPEL DE TRUMP NO ACORDO

Mais cedo, Donald Trump antecipou em uma publicação no Truth Social que as negociações do acordo foram concluídas.

Temos um acordo para libertação dos reféns no Oriente Médio. Eles serão liberados em breve. Obrigado!”, disse o republicano.

O presidente eleito afirmou em outra postagem que “o acordo de cessar-fogo épico só poderia ter acontecido como resultado da nossa vitória histórica” nas eleições de novembro nos EUA.

Um funcionário do governo israelense informou à Reuters que o enviado de Trump ao Oriente Médio, Steve Witkoff, pressionou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu a assinar o acordo.

Estou emocionado que os reféns americanos e israelenses retornarão para casa para se reunirem com suas famílias e entes queridos. […] Conquistamos tanto sem nem mesmo estar na Casa Branca”, disse Trump.





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