Piotr Cywiński, diretor-geral do memorial, enfatizou que as narrativas são fundamentais para a preservação da memória histórica e para a educação das novas gerações; ato ocorre no próximo dia 27 de janeiro
No próximo dia 27 de janeiro, o mundo lembrará os 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz. De acordo com o jornal britânico The Guardian, para marcar essa data significativa, o Museu de Auschwitz tomou uma decisão inédita: a cerimônia contará exclusivamente com relatos de sobreviventes, sem discursos de convidados. Essa escolha reflete a intenção de priorizar as vivências e memórias dos últimos sobreviventes, muitos dos quais podem não estar presentes em futuras celebrações. Piotr Cywiński, que ocupa o cargo de diretor-geral do memorial, enfatizou a relevância de ouvir as histórias dos sobreviventes.
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Ele acredita que essas narrativas são fundamentais para a preservação da memória histórica e para a educação das novas gerações sobre os horrores do Holocausto. Recentemente, a cerimônia também foi afetada por questões políticas. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, anunciou que políticos israelenses, incluindo o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, poderão participar do evento sem o risco de serem detidos, apesar de um mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra Netanyahu. O governo polonês vê a presença desses líderes como uma forma de prestar homenagem às vítimas do Holocausto.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira