Chay Suede, um dos maiores galãs da televisão atual, revelou, em entrevista ao videocast Conversa vai, conversa vem, do GLOBO, que sua trajetória na arte não foi fácil e que ele nunca se viu como um “garoto bonito”.
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O ator, que trabalhou intensamente para se tornar um artista completo, destacou suas inseguranças durante a adolescência, quando não se via como os outros galãs.
“Me achava menos bonito do que qualquer pessoa. Nunca fui o gatinho do colégio. Era o artista, tocava gaita, violão, magrelo, não era bom nos esportes coletivos”, contou.
Ele também explicou como, em sua juventude, não se via como outros atores, sempre admirados por conta da aparência física desde cedo. “Não cresci como muitos galãs que foram lindos a vida inteira e, por estarem acostumados a serem tratados como muito bonitos, viviam vidas de homens bonitos”, relatou Chay, destacando sua visão cética em relação ao título de “galã”.
“Não por não gostar do título. Nunca me incomodei, mas nunca acreditei por não achar que estava com essa beleza toda”, completou.
Chay desconstrói a sedução em sua atuação
Chay Suede também abordou a mudança em seu estilo de atuação ao longo dos anos, especialmente após sua estreia na novela Rebelde, onde foi catapultado ao estrelato. Durante essa fase, ele acreditava que precisava “performar” a sedução, uma ideia que mais tarde refutou. “Achava que precisava performar isso. E não se performa sedução, você seduz. Tudo que é performado é frio, não tem temperatura adequada pra câmera. Ela lê a alma da pessoa”, explicou.
Para Chay, a atuação exige uma conexão genuína com a cena, algo que não pode ser forçado. Ele afirmou que “nem tudo que funciona dentro da gente funciona com ela”, referindo-se à câmera.
O ator enfatizou a importância de saber se posicionar para que o espectador sinta a emoção verdadeira, o que requer técnica e a compreensão de como a musculatura facial e o corpo transmitem as emoções.