Guilherme Augusto Macedo foi responsável pelo tiro que matou Marco Aurélio Cardenas Acosta durante abordagem; Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do policial
Imagens capturadas pelas câmeras corporais dos policiais que participaram da morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, revelam detalhes da ação que culminou no disparo fatal. O incidente ocorreu em novembro do ano passado, na zona sul de São Paulo, e a gravação do policial Guilherme Augusto Macedo, responsável pelo tiro, está sendo analisada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
No dia 20 de novembro, Marco Aurélio se aproximou da viatura onde estavam os policiais e bateu a mão no retrovisor. Em resposta, Macedo saiu do veículo, apontou sua arma para o estudante e começou a gritar: ” “Você vai se f****, filho da p***. Deita, senão você vai tomar. Você vai tomar”. Diante da situação, Acosta tentou escapar e correu em direção a um hotel, mas acabou encurralado em um portão fechado.
O momento crítico ocorreu quando Acosta, em um ato de desespero, tentou derrubar o outro policial. Foi nesse instante que Macedo disparou, atingindo o estudante. Apesar de ter recebido socorro, Marco não sobreviveu aos ferimentos. O pai do jovem expressou sua indignação, descrevendo o ato como um “uso da arma de um militar contra a nação, contra um inocente”.
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A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do policial Macedo, mas a defesa contestou essa medida, argumentando que não havia justificativa para tal ação. Em resposta ao ocorrido, o Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra os dois policiais envolvidos, acusando-os de homicídio qualificado, além de abuso de autoridade e descumprimento dos procedimentos operacionais padrão durante a abordagem.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA