PT afirma haver “fortes indícios” de que a ofensiva foi realizada por uma facção a mando de “especuladores imobiliários”
Políticos de esquerda repudiaram neste sábado (11.jan.2025) um ataque a tiros a um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Tremembé (SP). Nas redes sociais, os petistas pediram a investigação do caso.
O episódio resultou na morte de duas pessoas. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, outras 6 pessoas, com idades que variam de 18 a 49 anos, ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o ataque exige uma resposta imediata das autoridades locais, incluindo a prisão dos envolvidos. “Violência inadmissível que não pode ficar impune”, declarou.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, pediu “providências”. Também emitiu uma nota de repúdio e manifestou solidariedade com as vítimas do ataque. Leia a íntegra do comunicado (PDF – 213 kB).
O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) também se solidarizou com as vítimas.
O deputado federal Odair Cunha (PT-MG) pediu providências e disse que essa “barbaridade não pode ficar impune”.
Em nota, o PT afirmou que há “fortes indícios” de que o ataque tenha sido arquitetado e executado por uma facção criminosa, “a serviço de especuladores do ramo imobiliário local”. Disse também os ataques têm sido frequentes na região. Eis a íntegra (PDF – 574 kB).
O advogado-geral da União, Jorge Messias, também se solidarizou com os amigos e familiares das vítimas e disse ser essencial uma apuração criminosa.
