A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal deram início a uma investigação sobre ameaças de morte ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Presidente Lula se recupera bem dos problemas de saúde
Informações dão conta de que os investigadores apuram uma denúncia anônima que aponta para um suposto ataque com uso de granadas previsto para este mês de janeiro.
Essa denúncia chega meses após a Operação Contragolpe. Esta resultou na prisão de cinco suspeitos acusados de planejar o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Esse grupo buscava implementar um golpe de estado para impedir a posse do presidente eleito.
Outro episódio marcante citado nas investigações é o atentado ocorrido em novembro, quando Francisco Wanderley Luiz, identificado como homem-bomba, tentou tirar a própria vida em frente ao STF. Além disso, descobriu-se indícios de que ele planejava assassinar Alexandre de Moraes.
Para coordenar os esforços, a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (DPCEV ), criada no final de 2024, atua em conjunto com a PF e a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Desse modo, intensifica a vigilância sobre possíveis ameaças de extremismo violento.
Ação conjunta visa proteção a Lula e Moraes
A apuração, conduzida principalmente pela Polícia Civil, pode ser encaminhada para o Cinq. Trata-se de um departamento especializado da Polícia Federal que lida com inquéritos envolvendo os tribunais superiores.
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A PF não divulgou detalhes por enquanto, mas fontes internas confirmaram que a divisão está preparada para assumir o caso quando necessário.
Um interlocutor próximo ao STF afirmou que o conteúdo da denúncia ainda não chegou oficialmente à Corte. A análise preliminar deverá determinar se a investigação está ligada à tentativa de golpe mencionada anteriormente ou a uma nova ameaça.