BBB 25: Irmãos Hypólito tiveram carreira emocionante na ginástica artística. Relembre!

BBB 25: Irmãos Hypólito tiveram carreira emocionante na ginástica artística. Relembre!


Diego e Daniele Hypólito foram pioneiros da ginástica artística brasileira, fazendo história no Mundial e nas Olimpíadas

Não há como falar sobre a história da ginástica artística brasileira sem citar o sobrenome Hypólito, que faz parte do nome da nova dupla de brothers do BBB 25, Diego e Daniele. Os dois foram pioneiros no esporte e por vezes emocionaram milhões de brasileiros – feito que querem repetir, agora em um cenário diferente, mas ainda rodeado pelas câmeras. 

Daniele e Diego Hypólito foram anunciados na última quinta-feira (9/10) como participantes do grupo “Camarote” na edição de “bodas de prata” do Big Brother Brasil. Os dois começaram bem cedo na ginástica artística e estão acostumados a pressão e o julgamento que o BBB pode gerar, mas dessa vez não serão os juízes analisando cada pirueta em um ginásio lotado, mas as cruéis redes sociais e o tenso jogo de convivência com estranhos em um jogo que estimula o conflito – nada muito diferente do esporte olímpico.

Veja as fotos

Irmãos Hypólito são atrações em circo (Divulgação)

Irmãos Hypólito são atrações em circo (Divulgação)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Reprodução/Instagram)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Reprodução/Instagram)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Danielle Rocha)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Danielle Rocha)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Reprodução/Instagram)

Irmãos Hypólito foram pioneiros na ginástica artística brasileira (Reprodução/Instagram)


Surgimento e pioneirismo

Daniele Hypólito, a mais velha, tem 40 anos e foi quem realmente levou a ginástica artística não só para dentro de casa, estimulando o seu irmão Diego, mas também abriu as portas para uma geração de grandes ginastas, hoje representadas por Rebeca Andrade.

De família humilde em Santo André, interior de São Paulo, Daniele foi uma ginasta prodígio desde o início de sua carreira, ainda criança, tanto que recebeu o convite para se mudar para o Rio de Janeiro. Muito chegada ao irmão, ela pediu por sua ida para a acompanhar e os dois começaram na ginástica artística um movimento de pioneirismo.

Daniele foi a primeira ginasta brasileira a conseguir uma medalha no Mundial, em Grant, no ano de 2001 – feito repetido pelo irmão, no masculino, em 2005, com a conquista do Mundial de Melbourne. A nova sister também foi a ginasta brasileira com mais participações olímpicas, com cinco Olimpíadas (Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016) e ganhou 10 medalhas em Jogos Pan-Americanos (três pratas e sete bronzes).

Superação olímpica

A história de Diego na ginástica artística não é menos emocionante. Seguindo os passos da irmã mais velha, ele fez história no esporte e foi pioneiro na ginástica artística masculina, abrindo espaço para uma geração que revelou nomes como o campeão olímpico Arthur Zanetti.

Diego foi o primeiro ginasta brasileiro campeão mundial e é também o representante do país que mais vezes subiu ao pódio, com cinco medalhas (dois ouros, uma prata e dois bronzes). Além disso, o brother faturou oito medalhas em Jogos Pan-Americanos, sendo cinco ouros e três pratas e uma icônica medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, que marcou o grande momento de superação da sua carreira.

Os primeiros Jogos Olímpicos de Diego foram em Pequim-2008, onde ele chegou com a pompa de medalhista mundial em 2005 e 2007 e se classificou para a final como primeiro na classificação geral, mas quando faltava uma última acrobacia na apresentação decisiva, ele acabou caindo “de bunda” e ficando com o sexto lugar. Quatro anos depois, em Londres-2012, ele ficou fora da briga após cair com o rosto no tablado. 

“Afetou a minha vida profundamente. Quando eu caí, me senti pior que um criminoso”, disse Diego Hypólito sobre suas quedas. Ele cogitou desistir do esporte, precisando encarar uma série de lesões e cirurgias, e assim enfrentou uma crise emocional, que veio a ser superada em uma das histórias olímpicas mais apoteóticas do esporte brasileiro.

O ginasta continuou e a redenção veio em solo brasileiro, no Rio-2016, com o Maracanãzinho lotado. Diego Hypólito apresentou uma sequência perfeita no tablado, com três acrobacias que levam seu nome – feito que só atletas que criam os movimentos conseguem – e isso lhe valeu uma medalha de prata, comemorada como ouro.

“Em Pequim, caí de bunda. Em Londres, caí de cara. Dessa vez, eu caí de pé, com a cabeça erguida”, disse Diego, que subiu ao pódio em prantos para receber a medalha, em um momento transmitido ao vivo que emocionou todo o Brasil.

Aposentadoria com holofotes

Aposentados do tablado, os irmãos Hypólito não abandonaram as acrobacias e as levaram para o universo do circo, virando estrelas do espetáculo Abracadabra. Além disso, ambos também trabalham pontualmente como comentaristas de TV – os dois integraram o time do Grupo Globo na cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Curiosamente, esse não será o primeiro reality show da dupla. Diego é o mais habituado com as câmeras, tendo participado em 2017 do “Super Chef”, do programa “Mais Você”, e da “Dança dos Famosos” no “Domingão do Huck”, em 2021. Daniele também tem seu histórico nos realities, tendo participado do “Power Couple Brasil” ao lado do marido, Fábio Castro, também em 2021.





Source link