O reality show, que é sucesso da Netflix, se diferencia de outros formatos, justamente por seu enfoque em promover transformações positivas nas relações humanas
Não seria exagero dizer que “Ilhados com a Sogra” é uma espécie de “BBB” do bem. O reality show, que é sucesso da Netflix, se diferencia de outros formatos, como o “Big Brother Brasil”, justamente por seu enfoque em promover transformações positivas nas relações humanas, funcionando quase como um “laboratório do bem”.
Enquanto o público do “BBB” busca entretenimento por meio de conflitos, brigas e situações de tensão, o telespectador de “Ilhados com a Sogra” está mais interessado em acompanhar a evolução das dinâmicas familiares e emocionais entre os participantes.
O programa reflete uma realidade presente em milhões de lares, onde desafios e divergências convivem com a possibilidade de compreensão e superação. Para quem observa além da superfície, “Ilhados com a Sogra” apresenta um formato que vai além do entretenimento raso frequentemente associado aos realities.
Ele é um convite para enxergar a complexidade das relações humanas em um contexto familiar, permitindo que os participantes – e os espectadores – explorem sentimentos como empatia, resiliência e crescimento pessoal.
Esse diferencial atrai um público que aprecia um conteúdo mais reflexivo e profundo, ainda que inserido em um gênero muitas vezes visto como banal. Para essas pessoas, a proposta inovadora e intimista do programa é vista como um espelho da vida real, tornando-o significativo e até inspirador.
A apresentadora Fernanda Souza concorda com esse ponto de vista: “É um programa que ajuda as pessoas. Por mais que seja um programa em que você ri, chora, vê treta, se diverte… Se você parar para analisar ali todas aquelas transformações… Acho que é por isso que o brasileiro gosta tanto, porque é um programa que tem estofo. É um programa que não é conflito por conflito. O conflito ali acontece com a intenção de uma transformação de uma família. Isso é muito profundo e muito bonito de ver”.
