Milei chamou episódio de “ataque criminal”; Gustavo Petro comprou versão do governo Maduro e classificou como “fake news”
Líderes internacionais condenaram a prisão de María Corina Machado pelo governo venezuelano nesta 5ª feira (9.jan.2025). Segundo uma publicação da oposição no X (ex-Twitter), Corina foi sequestrada e forçada a gravar vídeos dizendo que estaria bem, logo depois foi liberada.
Aliados de Maduro publicaram um vídeo de Corina afirmando que estava bem. Acusaram a oposição de veicular fake news de que o governo venezuelano prendeu a opositora.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino (partido Realizando Metas, direita), disse no X que “o regime ditatorial é o responsável” por qualquer ação contra a líder opositora.
O governo argentino publicou uma nota oficial em que manifesta “extrema preocupação” pelo ataque chavista contra a oposição venezuelana. “O presidente Javier Milei convoca os demais governos a repudiar o ataque contra María Corina Machado”, afirma o comunicado.
Três ex-presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, Juan Manuel e Ivan Duque, questionaram o governo Maduro e demonstraram apoio à María Corina Machado e à oposição na Venezuela.
Já o atual presidente colombiano, Gustavo Petro (partido Colômbia Humana, esquerda), seguiu a versão do governo da Venezuela e disse que a oposição publicou fake news.
Na imagem, “O mundo das fake news”
Durante o período que vários líderes questionaram a vitória de Maduro na eleição venezuelana, Petro seguiu uma linha moderada e apenas pediu a apresentação das atas de votação. Apesar de confirmar que não irá a posse de Maduro em 10 de janeiro, o presidente colombiano seguiu o mesmo discurso do governo ao acusar a oposição de divulgar “fake news”.
Políticos de fora da América Latina também se manifestaram. O líder do partido Vox (direita) na Espanha, Santiago Abascal, disse que o “usurpador Maduro deve cair, por bem ou por mal”.
O deputado Carlos Gimenez, congressista dos Estados Unidos, disse que o “regime cometeu um erro fatal” ao prender María Corina.
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