Preços de imóveis residenciais atingem maior alta em 11 anos

Preços de imóveis residenciais atingem maior alta em 11 anos


Um novo levantamento do Índice FipeZAP, divulgado nesta 3ª feira (7.jan.2025) apontou que a compra de um imóvel residencial aumentou 7,73% em 2024 –ante 13,74% em 2013. Este é o maior crescimento anual em 11 anos.

O aumento é mais elevado que a inflação ao consumidor em 2024, estimada em 4,64 pelo Índice FipeZAP, que utilizou como base o IPCA acumulado até novembro, assim como o IPCA-15 de dezembro. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 2 MB).

As capitais que apresentaram os maiores aumentos nos preços foram Curitiba, com 18%, Salvador, com 16,38%, João Pessoa, com 15,54% e Aracaju, com 13,79%. A cidade com o maior valor por metro quadrado é Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com uma média de R$ 13.911, onde uma residência com 50m² pode custar cerca de R$ 700 mil. Já Betin, em Minas Gerais, é a cidade com metro quadrado mais barato, no valor de R$ 4.280, em média.

O levantamento aponta que imóveis com apenas 1 dormitório apresentaram o maior aumento relativo no ano, acumulando uma variação de 8,71%, seguidos de residências com 3 dormitórios, com alta de 8,08% e 2 dormitórios, que acumula um aumento de 7,16%. Imóveis com 4 ou mais dormitórios subiram o valor em 6,24%.

Foram considerados os preços médios de imóveis em 56 cidades brasileiras, de acordo com anúncios veiculados na internet. O levantamento apontou que apenas um município brasileiro registrou uma diminuição nos preços no ano passado: Santa Maria (RS), com uma queda de 1,5%.

Considerando as 56 cidades do levantamento, a média do preço de venda de imóveis residenciais foi de R$ 9.366/m². De acordo com esse cálculo, um apartamento de 50 metros² custou uma média de R$ 468,3 mil, segundos dados de dezembro. Imóveis de apenas 1 dormitório apresentaram um preço de venda de R$ 11.130/m², maior que o valor de R$ 8.387/m² dos imóveis de 2 dormitórios.





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