Ao todo, cinco pessoas estão sendo procuradas pela polícia por envolvimento com a morte do cantor. Dois já foram presos
A investigação sobre a morte do cantor britânico Liam Payne, ocorrida em outubro de 2024 em Buenos Aires, avançou com a prisão de dois suspeitos. Ezequiel Pereyra, de 21 anos, funcionário do hotel onde o artista estava hospedado, se entregou à policia nas últimas horas. Já Braian Paiz, ex-garçom, foi detido na sexta-feira (3/01), ambos por fornecerem drogas a Payne.
Ezequiel é acusado de “fornecimento de entorpecentes” e, segundo documentos do processo, teria vendido cocaína a Payne em duas ocasiões: no dia 15 de outubro, às 15h25, e no dia 16 de outubro, entre 15h30 e 16h.
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Outro detido é Braian Paiz, ex-garçom de um restaurante em Puerto Madero. Paiz foi preso em sua casa, em Berazategui, por agentes da Divisão de Investigações Especiais da Polícia Municipal. Ele também é acusado de fornecer drogas ao músico e foi alvo de prisão preventiva junto com Pereyra, por ordem da juíza Laura Bruniard.
Ambos os suspeitos foram processados no dia 27 de dezembro, com a magistrada ordenando a apreensão de cinco milhões de pesos e exigindo que se apresentassem às autoridades no prazo de 24 horas úteis. Como não cumpriram a determinação, as prisões foram decretadas.
De acordo com o promotor Andrés Madrea, que coordena a investigação, o pedido de isenção de prisão feito pela defesa de Pereyra foi rejeitado. Após operações de vigilância em locais onde ele poderia estar, Pereyra decidiu se entregar sob orientação de seu advogado.
Paiz, por sua vez, havia negado, em entrevista televisiva em novembro, ter fornecido drogas a Payne em troca de dinheiro, embora tenha admitido conhecer o músico e ter passado um tempo em seu quarto.