Polícia Federal abre investigação sobre pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas após decisão de Dino

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Governo federal está preocupado com a possibilidade de o caso aumentar a tensão entre os Poderes e atrapalhar votações no Congresso que lhe interessam

TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOFlávio Dino durante sessão no STF
Após ação do PSOL, o ministro Flávio Dino determinou investigação da PF sobre as emendas

A Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, conforme determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino. A investigação foi motivada por uma representação do PSOL alegando a falta de clareza e transparência na distribuição da verba. A denúncia menciona um ofício assinado por 17 líderes de partidos na Câmara dos Deputados, que descreve a indicação de 5.449 emendas de comissão.

Segundo o documento, essas emendas foram propostas sem a devida aprovação prévia e sem registro formal, permitindo que a destinação dos recursos fosse alterada sem a anuência dos colegiados responsáveis. Alagoas se destaca como o Estado que mais recebeu recursos, totalizando quase R$ 500 milhões.

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Esse inquérito representa um novo desdobramento na controvérsia em torno dessas verbas, que já havia gerado tensões entre o STF e o Congresso Nacional. O governo de Lula, que esteve envolvido nas negociações, expressa preocupação com possíveis consequências após o recesso parlamentar, especialmente com a votação do Orçamento de 2025 se aproximando. Há entre alguns parlamentares a sensação de o Palácio do Planalto está por trás da decisão de Dino.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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