Presidente da Coreia do Sul sofre impeachment após decretar lei marcial

Presidente da Coreia do Sul sofre impeachment após decretar lei marcial


Parlamento destituiu Yoon Suk Yeol pela tentativa de autogolpe, com Han Duck Soo assumindo interinamente até novas eleições; votação foi aprovada por 204 votos a favor e 85 contra

EFE/EPA/KTV presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou lei marcial em Seul, Coreia do Sul
A tentativa de Yoon de consolidar seu poder foi amplamente rejeitada pelo Parlamento, o que tornou sua situação política insustentável

Neste sábado (14), o Parlamento sul-coreano decidiu pela destituição do presidente Yoon Suk Yeol, com 204 votos a favor e 85 contra. A decisão ocorreu após Yoon tentar implementar um autogolpe ao decretar lei marcial. Com a validação da Corte Constitucional, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá a presidência interinamente até que novas eleições sejam realizadas, o que deve ocorrer em até 60 dias.

Yoon Suk Yeol enfrentou uma série de investigações relacionadas a insurreição e protestos que questionavam sua permanência no cargo. Em um discurso recente, ele defendeu a imposição da lei marcial e levantou dúvidas sobre a integridade das eleições legislativas de abril, nas quais sua coalizão perdeu a maioria no Parlamento. Essa declaração de lei marcial, a primeira desde 1987, resultou na suspensão de atividades políticas e na presença militar nas ruas de Seul.

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A tentativa de Yoon de consolidar seu poder foi amplamente rejeitada pelo Parlamento, o que tornou sua situação política insustentável. Sua postura desafiadora e a falta de apoio legislativo contribuíram para a sua queda. Yoon, que foi eleito em 2022 com uma plataforma conservadora, já havia liderado a investigação que culminou no impeachment da ex-presidente Park Geun-hye.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 





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