Oposição se prepara para novo pedido de impeachment do presidente da Coreia do Sul

Oposição se prepara para novo pedido de impeachment do presidente da Coreia do Sul


Para que solicitação seja aprovada, é necessário que 200 dos 300 parlamentares votem a favor da saída de Yoon Suk-yeol do cargo; oposição anunciou que planeja uma nova tentativa para o próximo sábado

EFE/EPA/JEON HEON-KYUN.Integrantes de grupos civis e da Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) realizam manifestação com velas e cartazes pedindo a prisão do presidente Yoon Suk Yeol e do ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun
O presidente enfrenta acusações de violar seu dever constitucional e de traição, especialmente após sua tentativa de declarar lei marcial

A Coreia do Sul está mergulhada em uma crise política profunda após a tentativa fracassada de impeachment do presidente do país. A situação se tornou ainda mais tensa com a demissão do ministro do Interior, Lee Sang-min, que decidiu deixar o cargo em meio à crescente instabilidade. A crise se intensificou após o governo tentar, sem sucesso, implementar a lei marcial, uma medida que teria restringido severamente os direitos civis dos cidadãos sul-coreanos. No último sábado (07), o presidente conseguiu sobreviver ao pedido de impeachment no Parlamento, que foi liderado pela oposição. Durante a sessão, os deputados que apoiam o presidente abandonaram o Parlamento, um ato que a oposição classificou como um boicote deliberado.

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Para que o impeachment do presidente seja aprovado, é necessário que 200 dos 300 parlamentares votem a favor. Atualmente, os partidos de oposição, que foram responsáveis por apresentar o pedido, possuem 192 assentos no Parlamento. Isso significa que eles precisam conquistar pelo menos oito votos adicionais do partido do Poder Popular para alcançar o número necessário. O presidente enfrenta acusações de violar seu dever constitucional e de traição, especialmente após sua tentativa de declarar lei marcial. Em um discurso recente, ele pediu desculpas à população e expressou arrependimento, afirmando que deixará nas mãos de seu partido a responsabilidade de estabilizar a situação política, incluindo a continuidade de seu mandato. A oposição já anunciou que planeja uma nova tentativa de aprovar o impeachment do presidente no dia 14 de dezembro.

*Com informações de Misael Mainetti 

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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